lunes, 6 de mayo de 2013

Feira das cantarinhas, uma tradição.

As origens da Feira das Cantarinhas perdem-se no tempo.
Reza a história que D. Afonso III deu a Bragança uma cartade feira, em 1272, na qual os feirantes eram livres de vender sem ter que pagar nada em troca.
Mais tarde, D. Fernando, D. João I e D. Afonso V fomentaram o negócio local. A preocupação era defender os interesses dos povos que habitavam nas localidades mais distantes da cidade.
De origem Medieval, a Feira das Cantarinhas realizava‑se dentro ou fora da Cidadela e manteve-se até há 40 ou 50 anos com marcas medievais.
Pela manhã, os habitantes das aldeias limítrofes vinham à cidade pelos caminhos rurais.

A Feira das Cantarinhas era uma verdadeira celebração festiva.
De véspera, preparavam-se os alforges com os produtos que se traziam para a feira. Tudo se acomodava de modo a que sobrasse um pequeno espaço, onde cabia também a ração para os animais, que iam enfeitados com uma colcha de lã vermelha ou branca, tecida no tear.

Todos se apressavam para escolher um bom lugar, onde a exposição dos produtos facilitasse a venda. No largo de S. Vicente, juntavam-se os vendedores que vinham das aldeias, nomeadamente as cântaras de Pinela, latoeiros, ferreiros, entre outros objectos artesanais, hortaliça e renovos, queijos e os raminhos de cerejas.
Rua abaixo, rua acima, há movimento entre compradores e vendedores. Do lado sul, nuvens negras ameaçavam chuva iminente.
O dia 3 de Maio é dia de feira e de festa, uma tradição que se mantém até aos dias de hoje.
Actualmente, a Feira das Cantarinhas continua a ter como característica principal a comercialização de cantarinhas de barro, que, segundo as pessoas mais antigas, dão sorte a quem as receber.
No âmbito da Feira das Cantarinhas, também se realizam actividades culturais e recreativas.
A este certame junta-se a Feira de Artesanato, que, este ano, decorre na Praça da Sé.



















"MEMÓRIAS... e outras coisas...BRAGANÇA"

jueves, 25 de abril de 2013

Revolução dos Cravos



O 25 de Abril


La Revolución de los Claveles ("Revolução dos Cravos" o "O 25 de Abril") es el nombre dado al levantamiento militar del 25 de abril de 1974 que provocó la caída en Portugal de la dictadura salazarista que dominaba el país desde 1926, la máslongeva de Europa. El fin de este régimen, conocido como Estado Novo, permitió que las últimas colonias portuguesas lograran su independencia tras una larga guerra colonial contra la metrópoli y que Portugal mismo se convirtiera en un estado democrático de derecho liberal. En el día 25 de Abril, a las 0:25 horas, la Rádio Renascença transmite Grândola, Vila Morena, una canción revolucionaria de José Afonso, prohibida por el régimen.


Posteriormente al día 25 fueron liberados los presos políticos de la prisión de Caxias. Se produjo también el retorno desde el exilio de los líderes políticos de la oposición: el socialista Mário Soares regresó el 29 de abril y el comunista Alvaro Cunhal el 30. Al año se convocaron unas elecciones constituyentes y se estableció una democracia parlamentaria de corte occidental. Se puso fin a la guerra en África y se garantizó la independencia de las colonias africanas antes de finalizar el año 1975. También se realizaron nacionalizaciones de grandes empresas.
Duró dos años el periodo turbulento que siguió a la Revolución de los Claveles, caracterizado por luchas entre la izquierda y la derecha. Ese período pasó la historia como el Proceso Revolucionario en Curso, o PREC, una designación ambigua usada por los gobernantes que da cuenta de la falta de definición del rumbo de los acontecimientos. Se sucedieron cinco gobiernos provisionales, cada vez más radicales. Hubo varios intentos de golpe militar para paralizar el proceso: el 28 de septiembre de 1974 y el 11 de marzo de 1975, episodios derrotados tras los cuales se aceleró la radicalización política del régimen.